quinta-feira, 24 de março de 2016

DISCIPULADO AULA 05- INTRODUÇÃO À BÍBLIA -CICLO BÁSICO


INTRODUÇÃO À BÍBLIA

1. A Importância da Bíblia


Por muito tempo Deus procurou revelar-se ao homem através de Suas obras, ou seja, a Criação (Rm 1.20; Sl 19.1-6). Porém, segundo o Seu propósito, chegou o tempo em que Deus, que é Soberano, resolveu alcançar o homem com uma revelação maior, e o fez de forma dupla: Através da Bíblia, a Palavra escrita e através de Cristo, a Palavra viva (Jo 1.1; I Jo 5.7). Nos deteremos aqui no primeiro item, a Bíblia, pois quanto a Cristo, a Palavra viva, trataremos mais especificamente na lição CONHECENDO JESUS. De acordo com o que mostraremos nesta lição, a importância do estudo da Bíblia se revela com quatro propósito, a saber:


 1.1 Prepara o crente para responder àqueles que lhe pedem a razão da esperança que nele há (I Pe 3.15). 

1.2 Faz o obreiro aprovado quanto ao manejo da palavra da verdade (II Tm 2.15). 
1.3 Acrescenta a fé do crente quanto ao fato de que a Bíblia é a infalível palavra de Deus (Is 34.16). 1.4 Dá luz e entendimento aos simples (Sl 119.130).

2. O estudo da Bíblia


Estudar é mais do que ler. É aplicar a mente a um assunto de modo sistemático e constante. 2.1 Por que devemos estudar a Bíblia?


 2.1.1 Ela é o único manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente é salvo para servir ao Senhor (I Pe 2.9; Ef 2.10). Todo bom profissional sabe empregar bem as ferramentas de seu ofício. Essa eficiência não é automática, vem pelo estudo ou prática. Assim deve ser o crente em relação ao seu manual de trabalho, a Bíblia. 


2.1.2 Ela alimenta as nossas almas (leia Mt 4.4; Jr 15.16; I Pe 2.2). Não há dúvidas que o estudo da palavra de Deus traz crescimento espiritual. Ela é tão necessária à alma, quanto o pão ao corpo. Nos texto bíblicos acima citados ela é comparada ao alimento, porém, este só nutre o corpo quando é absorvido pelo organismo. Pedro nos fala sobre o intenso apetite dos recém-nascidos; assim deve ser o nosso apetite pela palavra divina. Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde espiritual.


 2.1.3 Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver abundância da palavra de Deus, o Espírito Santo terá a oportunidade de operar através de nós. É preciso sempre meditar nela (Sl 1.1,2). Jesus disse que o Espírito Santo nos lembraria tudo o que Ele nos disse (Jo 14.26). Mas, é necessário saber que, Ele só nos lembrará àquilo que já lemos e ouvimos da parte do Senhor. 


2.1.4 Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão (Sl 119.72). Essas riquezas, vêm pela revelação do Espírito; vejamos o que diz Ef 1.17. A pessoa que procura entender a Bíblia apenas pelo intelecto, logo desistirá de sua leitura. Só o Espírito de Deus conhece as coisas de Deus (I Co 2.10). Segundo um renomado expositor cristão, há em toda a Bíblia, trinta e duas mil promessas; veja que fonte de riquezas! A Bíblia é a melhor diretriz de conduta humana, seja na formação do caráter ideal, como na formação da vida cristã. “A falta de correta e pronta orientação espiritual dentro da palavra de Deus, especialmente quanto aos novos convertidos, tem resultado em inúmeras vidas desequilibradas e doentias pelo resto da existência, às quais, só um milagre de Deus, pode reajustá-las. Pessoas assim, ferem-se a si mesmas e aos demais em redor” (Pr. Antônio Gilberto).

3. Como devemos estudar a Bíblia? 

3.1 Leia a Bíblia conhecendo o Seu Autor Isto é de suprema importância.
Ela, é o único livro, cujo Autor está presente quando se o lê. A Bíblia, é um livro fácil e ao mesmo tempo difícil; por isso, é preciso conhecermos e amarmos o Seu Autor, pois conhecendo-O, a compreensão será mais fácil. 

 3.2 Leia a Bíblia diariamente (Dt 17.19)
Estima-se que, 90% (noventa porcento) dos crentes, não lêem a Bíblia diariamente, portanto, não é de causar admiração, haver tantos crentes frios, infrutíferos e raquíticos dentro da igreja. É de se admirar, vermos pessoas que acham tempo para ler, ouvir e ver tudo, mas não acham tempo para a leitura da Palavra de Deus. É necessário lermos outras coisas, úteis ao nosso conhecimento, mas, devemos tomar mais tempo com as Escrituras. É por esta razão que o Senhor se dirigiu a Israel com as seguintes palavras: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento...” (Os 4.6a). Sigamos portanto, o conselho do profeta Oséias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...” (Os 6.3a).

3.3 Leia a Bíblia com oração, devagar e meditando
 Sigamos o exemplo de grandes servos de Deus, que assim procederam: O salmista (Sl 119.12,18); Daniel (Dn 9.21-23), entre outros. Na presença do Senhor em oração, as coisas incompreensíveis, tornam-se compreensíveis (Sl 73.16,17). A meditação, aprofunda o sentido. Jamais leia a Bíblia com o intuito de mostrar que já a leu toda ou várias vezes, como é o costume de alguns, que a lêem, para baterem recordes de leitura. Para que haja alguma virtude, devemos ler a Bíblia aplicando-a, primeiramente, a nós. 

3.4 Leia a Bíblia toda
 É a única maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos tratados na Bíblia, visto que, a revelação de Deus é progressiva. Podemos ler a Bíblia toda, porém, jamais a compreenderemos toda, pois sendo a Palavra de Deus, como é, ela é infinita. Não há ninguém no mundo, que esgote a Bíblia, nem mesmo, as mentes mais férteis. Todos nós, sempre seremos alunos (Rm 11.33,34; I Co 13.12; Dt 29.29). Portanto, havendo dificuldades na Bíblia, devemos saber que, é puramente do lado humano. Porém, à medida que nos aproximarmos mais de Deus e buscarmos à Sua face, conheceremos as profundezas divinas, através do Espírito Santo (I Co 2.10-12).

4. A Bíblia como um livro

 Bibliologia é o estudo da Bíblia. Faz parte da Teologia Bíblica e da Teologia Histórica e auxilia poderosamente o estudante na compreensão da Bíblia, e é indispensável a qualquer área da teologia, auxiliando na elucidação dos inumeráveis fatos bíblicos. Neste tópico, procuraremos apresentar alguns temas que nos serão muito úteis na compreensão dos estudos e leituras bíblicas. Não é o nosso objetivo trazer todos os assuntos referentes a matéria aqui estudada, já que estamos tratando de discipulado, mas procuraremos, na medida do possível, abordar alguns itens que nos ajudarão no estudo e no conhecimento da Palavra de Deus.

 4.1 A estrutura da Bíblia 

A Bíblia divide-se em duas partes principais: O Antigo Testamento e o Novo Testamento; tendo ao todo, 66 livros; sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Estes 66 livros foram escritos num período de 16 séculos (1600 anos) e tiveram cerca de 40 autores. Eis aí um dos milagres da Bíblia, pois esses escritores pertenciam às mais variadas profissões e atividades; viveram e escreveram em países e continentes diferentes, distantes uns dos outros; e em épocas e condições diferentes. Nisso, vemos a prova de que, apenas UM, os dirigia no registro da revelação divina.
A palavra Testamento (Gr. “Diatheke”), significa: Aliança, concerto ou testamento; isto é, documento contendo a última vontade de alguém, quanto a distribuição de seus bens, após a morte. No Antigo Testamento, o termo real usado no grego é “berith”, que significa apenas “concerto”. Já no Novo Testamento, o termo usado é “Diatheke”, que quer dizer , “testamento”

 4.1.1 O Antigo Testamento Este nome foi aplicado aos primeiros 39 livros da Bíblia, por Tertuliano e Orígenes. Foi escrito originalmente no idioma hebraico, com exceção de pequenos trechos, escritos em aramaico. O aramaico foi a língua que o povo de Israel trouxe, quando esteve no exílio babilônico. Seus 39 livros dividem-se em quatro grupos:
• Lei: São 5 livros : Gêneses, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. Foram escritos por Moisés e são também chamados de Pentateuco.
 • História: São 12 livros : Josué a Ester. Ocupam-se da história de Israel no seus vários períodos: - Teocracia: (Governo exercido por Deus) sob os juízes; - Monarquia: Por Saul, Davi e Salomão; - Cativeiro: Judá sendo cativo pela Assíria e Israel pela Babilônia; - Pós- Cativeiro: Sob Zorobabel, Esdras e Neemias, juntamente com os profetas, seus contemporâneos.
 • Poesias: São 5 livros : Jó a Cantares de Salomão.  São chamados  poéticos, não porque sejam cheios de imaginações e fantasias, mas, pelo gênero do seu conteúdo. São também chamados devocionais.
 • Profecia: São 17 livros : Isaías a Malaquias. Estão subdivididos em Profetas Maiores: São os livros de Isaías a Daniel; e Profetas Menores: São 12 livros: De Oséias a Malaquias. Os termos, maiores e menores , Não se referem ao mérito do profeta, mas, ao tamanho dos livros por ele escrito e pela extensão do seu ministério profético. 


4.1.2 O Novo Testamento 

 Foi escrito no idioma grego, não o grego dos eruditos, mas, o do povo comum, chamado Koiné. É composto de 27 livros, que estão classificados em quatro grupos, conforme o assunto a que pertencem:
• Biografia: São os 4 evangelhos: Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus Cristo e seu glorioso ministério. Os três primeiros evangelhos, são chamados sinópticos, devido ao paralelismo que há entre eles. Os evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia, pois os livros que os antecedem, tratam da preparação para a manifestação do Senhor Jesus; e os demais, são explicações das doutrinas de Cristo. 
• História: É o livro dos Atos dos Apóstolos: Registra a história da Igreja primitiva, seu viver, o derramamento do Espírito Santo e a propagação do evangelho. Tudo através do Espírito Santo, conforme Jesus prometera (At 1.8).
• Epístolas: São 21 livros: Romanos a Judas. São também conhecidas por doutrinas, pois contém a doutrina da igreja. Nove cartas foram dirigidas às igrejas ( Romanos a II Tessalonicences ); quatro foram dirigidas a indivíduos: ( I e II Timóteo, Tito e Filemon); uma é dirigida aos hebreus cristãos; sete, são dirigidas a todos, indistintamente (Tiago a Judas). Essas últimas também são conhecidas como epístolas universais. 
• Profecia: É o livro de Apocalipse ou Revelação: Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à terra e das coisa que procederão a esse glorioso evento. Obs.: Nem o Antigo e nem o Novo Testamento, foram organizados em ordem cronológica, ou seja, de acordo com o tempo em que foram escritos, mas, pela classificação dos assuntos. Por exemplo: 
Segundo renomados pesquisadores da Bíblia, o primeiro livro a ser escrito, foi o livro de Jó (1521 a.C.) e acredita-se que Moisés foi o seu escritor. Porém, o livro de Gênesis aparece como o primeiro livro, por se tratar da criação e da origem de todas as coisas.

5. Tema Central da Bíblia 

 Jesus é o tema central da Bíblia . Ele mesmo declara em Lc 24.44 e Jo 5.39. Vejamos Cristo de Gênesis a Apocalipse:
 • Em Gênesis, Ele é o Descendente da mulher (Gn 3.15). 
• Em Exôdo, Ele é o Cordeiro Pascoal (Êx 12.3,5,7,26,27). 
• Em Levítico, Ele é o Sacrifício Expiatório ( Lv 16.11,14; 23.28).
 • Em Números, é a Rocha Ferida ( Nm 20.11; I Co 10.4). 
 Em Deuteronômio, é o Profeta (Dt 18.15,18; Jo 1.45).
 • Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor (Js 5.14).
 • Em Juízes, é o Libertador.
 • Em Rute, é o Parente Divino. 
• Em Reis e Crônicas, é o Reis Prometido. 
• Em Ester, é o Advogado.
 • Em Jó, é o redentor que vive (Jó 19.25). 
• Nos Salmos, é o nosso Pastor e Alegria(Sl 23.1; 121.2). 
• Em Provérbio, é a Sabedoria de Deus (Pv 8.22-36).
 • Em Eclesiastes, é o Justo Juiz (Ec 11.9). 
 • Em Cantares de Salomão, é o nosso Amado (Ct 5.2; Ap 3.20). 
• Nos Profetas é o Messias Prometido (Is 7.14; Dn 9.25; Mq 5.2).
 • Nos Evangelhos, é o Salvador do mundo (Mt 1.21; Lc 2.11; Jo 4.42) 
• Nos Atos, é o Cristo Ressurgido e Poderoso(At 2.32; 4.33). 
• Nas Epístolas, é a Cabeça da Igreja (Ef 5.23).
 • Em Apocalipse, Ele é o Alfa e o Ômega; é o Cristo que volta para reinar (Ap 1.8; 19.16).

5.1 Como utilizar bem a Bíblia 

A Bíblia é dividida em dois testamento; 66 livros; 1.189 capítulos, sendo 929 no Antigo e 260 no Novo Testamento; 31.173 versículos, sendo 23.214 no Antigo e 7.959 no Novo Testamento. 
Observando as páginas da sua Bíblia, você encontrará números em tamanhos menores, que são os versículos; bem como, outros números, um pouco menores que o número dos versículos, entre as palavras encontradas nos textos para estas referências, que será um outro versículo que encontra-se em qualquer outro livro da Bíblia , ou até mesmo, no próprio livro em que se está lendo, contanto que o(s) assunto (s) seja (m) semelhante (s) entre si. Exemplo:  No Evangelho de Mateus, capítulo 4 e versículo 4, encontramos a seguinte expressão: 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: 2 Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus”. Observe em sua Bíblia, que no meio deste versículo há um número 2 pequeno. A este Número damos o nome de referência bíblica. Procurando no rodapé da página o número do capítulo correspondente, encontraremos estas referência indicando o Mesmo texto em “Dt 8.3”. Isto significa que a expressão que Jesus usou, encontra-se no livro de Deuteronômio, capítulo 8 e versículo 3. Vamos esclarecer melhor este exemplo: Observe Gn 1.3. 1 1 No principio criou Deus os céus e a terra. 2 A terra era sem forma e vazia. 3 Disse Deus: 5 Haja luz. E 6 houve luz. O número 1, corresponde ao capítulo; os números 1, 2 e 3, no início das frases, correspondem aos versículos; e os números 5 e 6, no meio das frases, são as referências bíblicas. Procure estudar para nunca esquecer todos os livros da Bíblia e suas abreviações, para que se obtenha completo manuseio deste livro santo. A fim de encontrar com rapidez, qualquer passagem bíblica.

 6. A Bíblia como a palavra de Deus 

 A Bíblia como a palavra de Deus A Bíblia é a infalível Palavra de Deus à humanidade. Seu Autor, é o próprio Deus; Seu real intérprete, é o Espírito Santo; Seu assunto central, é o Senhor Jesus Cristo. Nossa atitude para com a Bíblia, mostra a nossa atitude para com Deus. Ignorar a Bíblia, é ignorar o próprio Deus falando ao homem. Na lição anterior, nos prendemos ao assunto que trata da Bíblia como um livro, embora reconheçamos que ela é a Palavra de Deus; porém no assunto que enfocaremos aqui, procuraremos mostrar a Bíblia, não apenas como livro, mas como real Palavra de Deus. Antes, vimos a sua estrutura, como utilizá-la, etc. Todavia, aqui a analisaremos como “ a boca de Deus falando ao mundo”.

7. A Inspiração divina da Bíblia

Inspiração divina, é a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro. Encontramos na Bíblia, principalmente em alguns livros proféticos, o seguinte termo: “ Assim diz o Senhor”. Como um carimbo da autenticidade divina. Esse termo, é encontrado na Bíblia por mais de 2.600 vezes. Foi o Espírito de Deus quem falou através dos escritores da Bíblia (Ez 11.5; II Cr 20.14; 24.20). Muitos têm tentado negar sua divina inspiração, dizendo que a Bíblia foi escrita por homens; outros dizem que Deus a inspirou parcialmente; entre outras aberrações criadas por alguns que procuram deter a verdade de Deus em mentira (Rm 1.18,25). Mas a Bíblia é, indiscutivelmente, a Palavra de Deus. Notemos a diferença deste livro, para todos os demais livros do mundo. A Bíblia reivindica, para si, a inspiração de Deus (II Tm 3.16,17; II Pe 1.21). 

7.1 A harmonia e a unidade da Bíblia 

A existência da Bíblia até nós, só pode ser explicada como um milagre. Há nela 66 livros, escrito por cerca de 40 escritores, num período de 16 séculos. Esses homens, em sua maioria, não se conheceram, viveram em lugares distantes em três continentes, escrevendo em duas línguas principais, hebraico e grego.
 Muitas vezes, um escritor iniciava um assunto, e séculos depois, um outro completava-o com tanta riqueza de detalhes, que somente um livro vindo de Deus poderia ser assim. Seus escritores, foram homens de toda atividade da vida humana e, consequentemente, de cultura e grau de intelectualidade diferentes: Moisés, foi príncipe e legislador; porém, Pedro, Tiago e João, simples pescadores. Quanto às condições, observamos Moisés escrevendo o Pentateuco, nas solitárias paragens do deserto; Jeremias, nas trevas e sujeiras de uma masmorra; Davi, nas verdes colinas do campo; João, exilado na ilha de Patmos; entres outros. Se a Bíblia fosse um livro puramente humano, sua composição seria inexplicável. Suponhamos que 40 dos melhores escritores atuais do Brasil, providos de todos os meios necessários, fossem isolados uns dos outros, em locais, condições e situações diferentes, cada um com a missão de escrever uma obra sua. Se no final, reuníssemos todas as obras, jamais teríamos um conjunto uniforme. Por isso, cremos que a Bíblia é o templo da verdade de Deus.

7.2 Provas da inspiração divina da Bíblia

7.2.1 Jesus aprovou a Bíblia
 Aqueles que crêem em Jesus e não crêem na Bíblia, precisam saber que:
 • Jesus leu a Bíblia (Lc 4.16-20), confira com (Is 61.1,2); 
• Jesus ensinou a Bíblia (Lc 24.27); 
• Jesus cumpriu a Bíblia (Lc 24.44); 
• Jesus chamou de “ A Palavra de Deus”(Mc 7.13). 

 Em Lucas 24.44, encontramos Jesus pondo a Sua aprovação em todas a escrituras do Antigo Testamento, pois, Lei, Salmos e Profetas, eram as três divisões das Escrituras, nos dias em que o Novo testamento ainda estava senso formado. Jesus também afirmou, que as Escrituras são “A verdade” (Jo 17.17). Ele procedeu e viveu de acordo com elas (Lc 18.31). Declarou que o escritor Davi falou pelo o Espírito Santo (Mc 12.35-36). No deserto, ao derrotar o inimigo de nossas almas, utilizou a Palavra de Deus encontrada no Antigo Testamento ( confira Mt 4.4 com Dt 8.3; Mt 4.7 com Dt 6.16; Mt 4.10 com Dt 6.13). 
Quanto ao Novo Testamento, Jesus antecipadamente pôs nele o selo de Sua aprovação divina ( ver Jo 14.26). Ainda no Evangelho de João, Jesus diz aos seus discípulos que o Espírito Santo os guiaria em “toda a verdade”. Portanto, temos no Novo Testamento, a essência da Revelação Divina.

 7.2.2 O cumprimento fiel das profecias da Bíblia 

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos inúmeras profecias que se cumpriram no passado, no sentido total ou parcial; e muitas, que se cumprirão totalmente num futuro próximo. Exemplos de profecias que se cumpriram: 

 • Totalmente: Essas profecias já se cumpriram na íntegra e literalmente: As profecias acerca da vinda do Messias para a nação israelita ( Gn 49.10 confira com Lc 1.32,33; Is 7.14 confira com Mt 1 .23; Mq 5.2 confira com Mt 2.6). Na verdade, existem muitas outras profecias acerca do Messias, mas, no deteremos nestas, que já são suficientes para analisarmos a veracidade das mesmas.

 • Parcialmente: A parcialmente de algumas profecias, pode ser considerada pelo fato delas terem se cumprido em parte, mas que me breve se cumprirão totalmente. É importante atentarmos para o fato de que, toda profecia provinda de Deus se cumpre integralmente. Podemos citar alguma, como: A dispersão (Lv 26.14,32,33; Dt 4.25-27; 28.15,64 confira com Dn 1 .1,2); O retorno e o progresso, tanto material como espiritual de Israel (Is 60.9; 61.6; 66.8; Jr 16.15; 23.3,4; 30.3; Ez caps. 36 e 37).

 Profecias como as que foram citadas acima, sobre dispersão e retorno de Israel, são consideradas parciais, pois, já houve o seu cumprimento, mas, parte dela ainda se cumprirá. Por exemplo, baseados, principalmente, nos capítulos 36 e 37 do livro do profeta Ezequiel, vemos esta profecia se cumprindo no presente século, mais, precisamente no ano de 1948, quando a ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS) reconheceu Israel como nação; onde na ocasião, quem presidia esta organização internacional, era o embaixador brasileiro Osvaldo Graça Aranha; Glória a Deus por isso, e façamos e sigamos a orientação do Senhor (Gn 12.3). Sobre o retorno de Israel, falamos no seu cumprimento parcial, pois, o mesmo só se totalizará com a vinda do Messias para implantar o seu Reino milenial na terra (Lc 21.27,28; At 1.6,7; Ap 1.7), onde Israel será definitivamente resgatado para Deus, cumprindo-se totalmente todas as profecias que já analisamos acerca da dispersão e retorno do povo de Israel à sua pátria. Muitos outros itens poderíamos aqui citar, como por exemplo:

• O testemunho do Espírito Santo dentro do crente.
 • A influência da Bíblia nas pessoas e nas Nações. 
• E como a Bíblia nos torna diferentes do mundo. Ficamos com estes exemplos, e finalizaremos abordando uma profecia que breve se cumprirá. “O arrebatamento da Igreja” (I Ts 4.13-18). A Bíblia cita Israel como “A Figueira” (Hc 3.17; Lc 21.29); agora observemos o que Jesus diz acerca da Figueira Israel, e da sua vinda gloriosa (Lc 21.30-33). A Figueira já brotou e os seus ramos já fazem sombra em outras nações. Jesus disse, que a geração da Figueira não passaria até que se cumprisse a sua vinda. Se a Figueira brotou neste século (1948), então, a vinda de Cristo estará muito perto. Levantemos as nossas cabeças, porque próxima está a nossa redenção.
















2 comentários:

Unknown disse...

CADE O OUTRO CICLO DO DISCIPULADO EU GOSTEI E QUERIA TER ASCESSO

Unknown disse...

Muito edificante suas postagens

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