segunda-feira, 14 de março de 2016

A ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA



A origem do dia da bíblia.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente.

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus. Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando. Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga. Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Fonte: www.sbb.org.br
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terça-feira, 8 de março de 2016

CINQÜENTA EVIDÊNCIAS DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL

CINQÜENTA EVIDÊNCIAS DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL

 A Igreja não passará pela tribulação, porque:
1.   A Bíblia nunca assim o declarou explicitamente.
2.   Ap 1 fala do passado (?as coisas que vistes?); Ap 2,3 do presente (?as coisas que são?) ; Ap 4-22 do futuro (?as coisas que hão de ser?). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período!
3.   Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: !Eu te guardarei da hora da provação? Ap 3:10.
4.   Ap 15:1; 16:1,19 dizem que a Grande Tribulação é um período de juízo sobre um mundo ímpio, sobre as igrejas apóstatas, e sobre Israel rebelde. Usam expressões fortíssimas: !flagelo?, !vinho do furor de Deus?, !7 taças da cólera de Deus?! Mas Jo 5:24, Rm 5:9, 1Ts 5:9 nos garantem que o salvo !não entra em juízo?, !não foi destinado para a ira?, e !Jesus nos livra da ira vindoura?.
5.   A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro, é primordialmente para castigar IsraelJr 30:4-9; Dn 12:1; Mt 24:15,21.
6.   Não há nenhum sinal cronológico quanto à vinda de Cristo para arrebatar os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais; mas há muitos sinais cronológicos (?1260?, !2520 dias?, !tempo, tempos e metade de tempo?, !42 meses?, etc.) que se aplicam só a Israel.
7.   Dn 9:25-27 profetizou 70 semanas para Israel. Na 69a., Israel rejeitou e crucificou seu Senhor, por isso a !fita VHS? de Israel foi interrompida e acionada a da dispensação das igrejas locais. Completada esta, será reacionada a fita de Israel, para cumprir-se a 70a. semana, a Grande Tribulação, chamada !Tribulação de Jacó? em Dn 12:1; Jr 30:7; Ap 12:7-9. Como os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estiveram presente nas primeiras 69 semanas, não estarão na 70a.
8.   A trombeta de 1Co 15:52 (instantânea; relacionada com o Arrebatamento) é diferente da de Ap 10:17; 11:15-19 (prolongada Ap 10:7; relacionada com juízo)!
9.   José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:26-27,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30.
10.Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (?o sal?) forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual (2TS 2:67-10).
11.Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só com Ele eem Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passassem pela 70a. semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus, o que é impossível Hb 9:25-27.
12.Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local.
 Agora, vejamos o resumo feito pelo Pr. Mike Walls:

Cinqüenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional

DOUTRINA HISTÓRICA DA IMINÊNCIA

1. As igrejas locais primitivas acreditavam na iminência do retorno do Senhor. Enquanto se pode debater sobre os detalhes de o que os [assim chamados] "pais da igreja" disseram, há uma consistência e unanimidade nas igrejas locais primitivas sobre a iminência do retorno do Senhor para buscar aqueles que verdadeiramente são Seus, sendo tal iminência essencial à posição pré-tribulacional e em oposição a algumas outras posições.

2. A posição pré-tribulacional é a ÚNICA que verdadeiramente ensina a iminência do retorno do Senhor para buscar os [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais.

3. O fato de haver maior desenvolvimento da doutrina pré-tribulacional nos últimos séculos não a impede de provir dos primeiros séculos [mesmo que não usasse a terminologia de hoje]. Nos primeiros anos das igrejas locais pode-se observar o desenvolvimento das grandes doutrinas fundacionais sobre a Trindade, sobre a Deidade do Filho, sobre Cristo ser o Deus-homem, sobre o cânon das Escrituras, etc. Após os concílios das igrejas primitivas [mesmo que já com o fermento da hierarquia e outros males que foram as raízes para o papismo] há um tempo de declínio com a igreja corporativa mergulhando em grande apostasia. Os ensinamentos daquele tempo são construídos sobre muitas das heresias de Agostinho. Quando veio a Reforma, houve um período de restabelecimento das doutrinas fundacionais da salvação. Agora, nestes últimos dias há a habilidade e a necessidade da igrejas locais entender melhor as doutrinas da escatologia, e o Espírito está continuando o Seu ministério de guiar as igrejas locais em toda a verdade.

4. A exortação a sermos confortados pela !vinda do Senhor? (1Tess 4:18) só é válida no contexto da visão pré-tribulacional. Poderia mesmo ser uma coisa temerosa numa visão pós-tribulacional. !Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.? (1Ts 4:18)

5. Somos exortados a [com feliz expectativa] olharmos para e aguardarmos a !Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;? (Tt 2:13)

Se há algum evento profético (isto é: a Tribulação) a ocorrer antes disso, então esta passagem é sem sentido.

6. Novamente, devemos !nos purificar? à vista desta vinda (1Jo 3:2-3). Se esta vinda não é iminente, então esta passagem é sem sentido.    !2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que,quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.? (1Jo 3:2-3)

7. Foi dito aos crentes da dispensação das igrejas locais para *apenas* [com feliz expectativa] olharem para (e aguardarem pela) a Vinda de Cristo. É para Israel e é para os santos a serem salvos durante a Tribulação que foi dito para [em expectativa] olharem para (e procurarem por) sinais.

NATUREZA DAS IGREJAS LOCAIS

(As pessoas que não entendem a natureza das igrejas locais como únicas no programa de Deus estarão continuamente confusas sobre a natureza da volta de Cristo para receber os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais).

8. O Translado  dos [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais nunca é mencionado em nenhum contexto que fale da Segunda Vinda de Cristo ao final da Tribulação.

9. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais !não são indicadas para a ira? (Ro 5:9; 1 Tes 1:9-10). Portanto, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não podem entrar no !grande dia de Sua ira?.
      !Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Rm 5:9)
      !9 Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, 10 E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.? (1Ts 1:9-10)


10. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não serão !destruídos pelo Dia do Senhor? (1Tes 5:1-9) (Dia do Senhor é outro nome para a Grande Tribulação.)
?1 ¶ Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; 2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; 3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; 5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 6 ¶ Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; 7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. 8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,? (1Ts 5:1-9)

11. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais serão ?preservados da hora da provação que há de vir sobre todo o mundo." (Ap 3:10)
?Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.? (Ap 3:10)

12. O [verdadeiro] crente escapará da Tribulação (Lc 21:36). [Mas é possível que esta passagem se refira mais propriamente aos salvos durante a tribulação. Hélio]
?Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.? (Lc 21:36)

13. É do caráter de Deus livrar os Seus dos tempos das provas. (Lembremos de Noé, Ló, Raabe, Israel,  etc).

14. Está claro que há um intervalo de tempo entre o Translado  dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o retorno de Cristo. (Jo 14:3).
?E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.? (Jo 14:3)

15. Somente a posição pré-tribulacional não divide o Corpo de Cristo de acordo com um princípio baseado em obras, como tão claramente faz o Arrebatamento Parcial (e outras posições, em menor proporção). O Arrebatamento Pré-Tribulacional dará um grande final, em clímax, ao grande plano de salvação só pela graça.

16. As Escrituras são inflexíveis quanto à igreja local totalizada futura ser sem divisões e ser indivisível. Na presente dispensação cada uma das [verdadeiras] igrejas locais está dividida em trigo e joio [impossíveis de serem diferenciados com toda segurança] e está dividida pela velha natureza dos crentes que neles continua presente. Quando formos glorificados na vinda de Cristo, a igreja local totalizada futura não terá divisões entre membros nem dentro de cada membro.

17. O piedoso grupo remanescente da Tribulação tem os atributos visto em Israel do Antigo Testamento e não nas igrejas locais. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estão presentes nas profecias de Apocalipse.

18. A visão pré-tribulacionista, diferentemente da visão pós-tribulacionista, não confunde termos (tais como "eleitos" e "santos") que se aplicam aos crentes de todas as épocas, em oposição a termos (tais como "igreja [local]" e "em Cristo") que se aplicam somente aos que são "o corpo de Cristo" e referem-se a esta dispensação.  

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

19. O Santo Espírito é o Restringente do mal no mundo. Conforme profetizado, Ele não pode ser removido do mundo a menos que todos os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais, que são moradia do Espírito Santo, sejam também removidos.

20. O Espírito Santo será removido antes de !o iníquo? ser revelado. Esse iníquo será certamente revelado na Tribulação. De fato, a Tribulação começa com a assinatura da aliança entre esse iníquo e Israel. Esse ato o revelará.

21. A !apostasia? em 2Ts 2:3 seria melhor entendido em seu contexto como !a partida?. Esta é uma referência à partida do Espírito Santo como habitando a [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais.
?Que ninguém vos engane, segundo maneira nenhuma: porque não será assim sem que primeiramente venha a retirada 
(dos crentes)  {*}, e tenha sido revelado o homem do pecado, o filho da perdição? (2Ts 2:3, tradução literal e harmônica com a KJV)
Nota de Hélio: !a RETIRADA (dos crentes)?: O grego "646 apostasia" muitas vezes não significa "apostasia DA FÉ".
. Quando aparece isoladamente (sem ser seguida de "da fé"), então ?646 apostasia? somente significa "SEPARAÇÃO" ou "RETIRADA", e é o contexto que esclarece a que ela se refere: em At 21:21, é "separar [de Moisés]"; somente em 1Ti 4:1 (acompanhado de "da fé"), é que "aposthsontai tinev thv pistewv" deve ser entendido como "alguns se separarão da fé" ou "alguns apostatarão da fé".
. A palavra relacionada "apostasion" é "carta de separação [divórcio]" em Mt 5:31 e 19:7 e Mr 10:4.
. A palavra relacionada "868 aphistemi" é "separar [do Templo]" em Lc 2:37; é "ausentar" em Lc 4:13; é "apartar" em Lc 13:27 e At 12:10 e 15:38 e 22:29 e 1Ti 6:5 e 2Ti 2:19 e He 3:12; é "levar" em At 5:37; é "deixar" em At 5:38; é "retirar" em At 19:9, e é "desviar" em 2Co 12:8.
Portanto, neste presente verso 2Te 2:3, tudo indica que "646 apostasia" se refere ao ARREBATAMENTO dos verdadeiros salvos da dispensação das assembléias, se refere à retirada deles para fora deste mundo.
- Todas as 7 traduções (e respeitamos muitíssimo a Tyndale-1522) da Bíblia para o inglês anteriores à KJV traduziram !646 apostasia? para ?partida?, somente à partir da KJV-1611, infelizmente, a palavra foi transliterada ao invés de traduzida, isto sempre tem o perigo de causar confusão...
 
22. A obra do Espírito Santo toma os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e os torna como Cristo no aspecto em que eles [sem revolta] se submetem à morte e à perseguição. Em oposição a isto, os santos do AT (veja muitos dos Salmos) e os santos da Tribulação gritam por vingança (Ap 6:10).
?E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?? (Ap 6:10)
 

O ARGUMENTO HERMENÊUTICO

23. Somente a visão pré-tribulacional permite uma interpretação verdadeiramente literal em todas as passagens do AT e NT a respeito da Grande Tribulação.

24. Somente a posição pré-tribulacional distingue claramente entre as igrejas locais e Israel, e reconhece como Deus lida diferentemente com cada um deles. Isto exige um intervalo de tempo entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo, sendo esse tempo chamado de a Tribulação (a Septuagésima Semana de Daniel), um tempo destinado exclusivamente ao castigo aos judeus e gentios que recusaram Cristo.

25. Todos os crentes devem comparecer diante do Trono do Julgamento de Cristo (2Cor 5:10). Este evento nunca é mencionado nos relatos dos eventos em torno da Segunda Vinda.
?Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.? (2Co 5:10)

26. Os !vinte e quatro anciãos? em Ap 4:1-5; 5:14 são representantes da igreja local totalizada futura. Portanto, é necessário que esta igreja local totalizada futura, individida e indivisível, em seu número e constituição finais e totais, seja reunida em glória antes dos eventos da Tribulação.
?4:1 ¶ Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 2 E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. 4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. 5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus." ... 5:14 !E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre." (Ap 4:1-5;5:14)

27. Há claramente uma vinda de Cristo somente para a Sua noiva, antes da Sua Segunda Vinda à terra. Ap 19:7-10.
?7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.? (Ap 19:7-10)

28. Os santos salvos durante a Tribulação não são transladados [nem glorificados] na Segunda Vinda de Cristo mas, durante o Milênio, executam atividades normais. Elas incluem especificamente agricultura, construção e procriação (Is 65:20-25).
?20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado. 21 E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. 22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos. 23 Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus descendentes estarão com eles. 24 E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. 25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.? (Is 65:20-25)

29. O Julgamento das nações gentílicas, o qual se segue à Segunda Vinda (Mt 25:31-46), indica que os salvos e os perdidos estão cada um num corpo natural, o que seria impossível se o Translado  ocorresse na Segunda Vinda.
?31 ¶ E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.? (Mt 25:31-46)

30. Se o Translado  ocorresse ao mesmo tempo que a Segunda Vinda, não haveria necessidade de separar as ovelhas dos bodes no julgamento subseqüente. O ato do Translado  já fez a separação.

31. O Julgamento de Israel (Ez 20:34-38) ocorre após a Segunda Vinda e requer um Israel re-unido. Novamente, a separação dos salvos e dos perdidos seria desnecessária se todos os salvos tivessem sido previamente separados por um translado na Segunda Vinda.
?34 E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. 35 E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; 36 Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor DEUS. 37 Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. 38 E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR.? (Ez 20:34-38) 

DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA

32. No Arrebatamento, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais encontram Cristo no ar. Na Segunda Vinda, Cristo retorna ao Monte das Oliveiras.

33. No tempo do Arrebatamento, o Monte das Oliveiras está não será mudado. Na Segunda Vinda ele está dividido formando um vale a leste de Jerusalém.

34. No tempo do Arrebatamento, os santos são transladados. Nenhum dos santos é transladado no tempo da Segunda Vinda.

35. No tempo do Arrebatamento, o mundo não é julgado pelo pecado, mas desce cada vez mais profundamente no pecado. Na Segunda Vinda, o mundo é julgado pelo Rei dos Reis.

36. O Translado dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais é representado como uma libertação do dia da ira, enquanto a vinda de Cristo é a libertação dos que sofreram sob grave Tribulação.

37. O Arrebatamento é iminente [pode ocorrer a qualquer segundo, sem necessidade de condições nem sinais] enquanto há sinais específicos que têm que preceder a Segunda Vinda.

38. O Translado  dos crentes vivos é uma verdade revelada apenas no NT. A Segunda Vinda com os eventos que a circundam é proeminente no AT e NT.

39. O Arrebatamento é apenas para os salvos, enquanto a Tribulação e a Segunda Vinda diz respeito ao mundo todo.

40. Nenhuma profecia não cumprida permanece entre os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o Arrebatamento. Mas muitos sinais têm que ser cumpridos antes da Segunda Vinda de Cristo.

41. Nenhuma passagem do AT e do NT diz respeito à ressurreição dos santos na Segunda Vinda nem menciona o Translado dos santos vivos no mesmo tempo.  

A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO

42. Somente a visão pré-tribulacional mantém a distinção entre a !Grande Tribulação? e as tribulações em geral que experimentamos.

43. A Grande Tribulação é adequadamente entendida na visão pré-tribulacional como uma preparação para a restauração de Israel. (Dt 4:29-30. Jer 30:4-11, Dan 9:24-27, Dan 12:1-2)
    !29 Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma. 30 Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o SENHOR teu Deus, e ouvirás a sua voz." (Dt 4:29-30)
    !4 E estas são as palavras que disse o SENHOR, acerca de Israel e de Judá. 5 Porque assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. 6 Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos? 7 Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. 8 Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. 9 Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. 10 ¶ Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. 11 Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente." (Jr 30:4-11)
    !24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Dn 9:24-27)
    !1 ¶ E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno." (Dn 12:1-2)


44. Em nenhuma passagem do AT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

45. Em nenhuma passagem do NT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

46. Em contraste com as posições que vêem o Arrebatamento como midi-tribulacional ou pré-ira, a visão pré-tribulacional oferece uma explicação adequada para o começo da Grande Tribulação em Ap. 6. Essas outras duas posições, errôneas, são claramente refutadas pelo claro ensinamento das Escrituras de que a Grande Tribulação começa muito tempo antes da 7ªtrombeta em Ap.11.

47. Não há fundamento adequado para a firmação de que a 7ªtrombeta de Apocalipse 11 é a última trombeta de 1Cor 15. Quem afirma isso o faz com base somente em suposição. A visão pré-tribulacional mantém a distinção própria entre as trombetas proféticas do Arrebatamento dos verdadeiros crentes da dispensação das igrejas locais e as trombetas da Tribulação.
    1Co 15:52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
    Ap 11:15 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

48. A unidade da Septuagésima semana de Daniel é mantida pela visão pré-tribulacional. Em contraste, a visão midi-tribulacional destrói esta unidade e confunde o programa para Israel com o programa para as igrejas locais. A visão pós-tribulacional nega o claro ensinamento das 70 semanas, subvertendo-o em alguma forma de alegoria.
        !24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Dn 9:24-27)
49. A reunião dos santos após a Tribulação é feita por anjos (Mt 25:31-46; ), enquanto a reunião dos [verdadeiros] crentes das verdadeiras igrejas locais é feita pelo !mesmo Senhor?.
    Mt 13:39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
    Mt 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
    
Mt 13:49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,
    
Mt 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
    !13 ¶ Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.? (1Ts 4:13-17)

50. Ap 22:17-20 !17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. 20 ¶ Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.? (Ap 22:17-20)

Autor: Pastor Mike Walls
Freedom Baptist Church Smithfield , NC
King James Bible church
Is 41:10

Autor: Pr Mike Walls
Fonte: www.palavraprudente.com.br
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Crisântemo – Chrysanthemum x morifolium

  • Crisântemo – Chrysanthemum x morifolium



Rainha das flores de corte no Brasil, o crisântemo é uma planta muito difundida. Devido a um intenso programa de seleção e melhoramento genético, assumiu uma grande diversidade de variedades hortícolas. Suas flores podem ser simples ou dobradas, de cores e formas muito diversas. Podemos dizer que o crisântemo é uma flor com estilo campestre, como as outras plantas desta mesma família, no entanto, existem variedades com aparência muito majestosa. O crisântemo, pode ser colorido após o corte se colocado em soluções de corantes. É crescente sua comercialização como planta envasada.
Devem ser cultivadas em ambientes controlados com iluminação e temperatura adequada para cada época do ano e variedade, em substrato e irrigação bem ajustado às suas necessidades. Existem variedades que podem ser perenes no nosso jardim, raras em cultivo. Multiplica-se por estaquia.

Fonte:http://www.jardineiro.net/plantas/crisantemo-chrysanthemum-x-morifolium.html
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LIÇÃO 11 – O JUÍZO FINAL - 1º TRIMESTRE DE 2016



LIÇÃO 11 – O JUÍZO FINAL - 1º TRIMESTRE DE 2016 (Jo 3.18-19; Ap 20.11-15)


INTRODUÇÃO

Também conhecido como o Grande Trono Branco, o Juízo Final será o último dos julgamentos escatológicos, onde anjos e homens serão julgados pelo próprio Senhor Jesus e também por Sua Igreja. Nessa ocasião, os ímpios falecidos de todas as épocas ressuscitarão (Mt 10.28; Ap 20.11-15), os livros do céu serão abertos, e os mortos serão julgados pelo que está escrito nos livros (Ap 20.11,12). Nesta lição, veremos como se dará os três julgamentos futuros; definiremos o que será o Juízo Final; explicaremos quem será o juiz, quem será julgado e quais são as bases desse julgamento; e, finalmente, veremos o que o livro do Apocalipse revela sobre este evento.

I – OS TRÊS JULGAMENTOS FUTUROS

 De acordo com as profecias bíblicas, três julgamentos ocorrerão no futuro, sendo que, em ocasiões diferentes, para propósitos distintos e para pessoas específicas. Notemos a tabela abaixo e vejamos as diferenças:
JULGAMENTO:
 O TRIBUNAL DE CRISTO
Quando será? Após o arrebatamento (Ap 22.12)
Para quem será? Para os salvos que serão ressuscitados e arrebatados (Rm 14.10).
Quais os propósitos? Galardoar os salvos (2Co 5.10).

JULGAMENTO DAS NAÇÕES JUÍZO FINAL
Quando será? Após a Grande Tribulação (Mt 25.31-33).
Para quem será? Para os que sobreviverem na Grande Tribulação (Mt 25.32).
Quais os propósitos? Decidir quem entrará no Reino Milenial (Mt 25.34-46).

JUÍZO FINAL “TRONO BRANCO”
 Quando será? Após a última revolta do Diabo (Ap 20.11-15).
Para quem será? Para todos os vivos e mortos ímpios e os anjos caídos (Jd 6; Ap 20.12).
Quais os propósitos?  Salvação ou condenação eterna (Ap 20.14,15).

II - O QUE É O JUÍZO FINAL

 Será o último de todos os julgamentos. O Pr. Claudionor de Andrade define como sendo o “Julgamento Final e universal que terá lugar, segundo o programa divino, na consumação de todas as coisas (1Co 15.24; Ap 20.10,11). O Juízo Final também é conhecido como o Grande Trono Branco” (ANDRADE, 2006, p. 152). Vejamos algumas informações importantes acerca desse evento escatológico:

2.1 Quem será o juiz?
Em Apocalipse, “aquele que se assenta sobre o trono” frequentemente se refere a Deus (Ap 4.2,4,9,10). Porém, em João 5.22, lemos que: “o Pai a ninguém julga, mas deu ao filho todo o juízo”. E, em Rm 2.16, Paulo escreve sobre o “dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo”. Portanto, o próprio Jesus será o juiz nesse julgamento (At 17.31; Fp 2.10,11; 2Tm 4.1). De acordo com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus será o juiz em todos os julgamentos escatológicos. Comparemos: • No Tribunal de Cristo. Após o Arrebatamento, Ele galardoará a Igreja (2Tm 4.8; Ap 22.12); • No julgamento das nações. Ele julgará os que sobreviverem a Grande Tribulação (Mt 25.31,32); • No Trono Branco. Jesus condenará os ímpios e os anjos caídos (Mt 8.29; Ap 20.13). A ressurreição dos ímpios ocorrerá por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco, após o reino milenar de Cristo (Ap 20.7,11-15).

2.2 Quem será julgado?
“O Juízo Final será o julgamento dos ímpios mortos, termo que aparece quatro vezes em Ap 20.11-15” (ZIBORDI, 2008, p. 547). “Os mortos, grandes e pequenos, diz respeito a todas as pessoas que viveram ao longo da história e, a despeito de sua posição social” (LAHAYE, 2008, p. 252). Quanto a forma do julgamento, a Escritura nos mostra que aos que pecaram sem Lei, estes serão julgados pela lei da consciência. E aos que pecaram sob a Lei, serão julgados por ela (Rm 2.12). Nessa ocasião, serão julgados: • Todos da segunda ressurreição que é a dos ímpios (Dn 7.9,10; 12.2; Mt.25.46; Jo 5.28,29; Ap 20.5,6); • Os ímpios de todos as eras (Ap 20.11-15); • Os anjos caídos (2Pe 2.4; Jd 6). Satanás não será julgado nesta ocasião, pois, já terá sido lançado no lago de fogo, juntamente com o Anticristo e o Falso Profeta (Ap 19.20; 20.10).

2.3 O que será julgado?
 A Bíblia nos diz que cada um será julgado por suas obras (Jo 3.18,19; Hb 2.2; Ap 20.11-15). Por isso, as obras dos homens, boas ou más, estão sendo registradas em “livros”. A expressão ‘livros’ é metafórica, pois Deus não precisa de elementos materiais para se lembrar dos atos dos seres humanos (RENOVATO, 2016, p.132).

2.4 Como o julgamento será de acordo com as suas obras de cada um, haverá diferentes graus de castigo (Mt 11.21- 24; Lc 12.47,48; Ap 20.12). Nessa ocasião, os ímpios falecidos de todas as épocas ressuscitarão com seus corpos literais e imortais, porém carregados de pecados (Mt. 10.28; Ap. 20.15). O registro de todos os atos e pensamentos, inclusive aqueles feitos em segredo serão revelados (Ec 12.14).

Quanto aos livros abertos no ultimo grande julgamento, o pastor Antonio Gilberto (apud ZIBORDI, 2008, p. 552), supõe alguns desses livros:
 • 1º - LIVRO DOS ATOS DOS HOMENS (Ap. 20.12);
•2º - LIVRO DA CONSCIÊNCIA (Rm. 2.15; 9.1);
 • 3º - LIVRO DA MEMÓRIA (Lc. 16.25);
 • 4º - LIVRO DO EVANGELHO (Jo. 12.48; Rm. 2.16);
• 5º - LIVRO DA LEI (Jo 12.48; Rm. 2.12; 3.20);
 • 6º - LIVRO DA NATUREZA (SI. 19. 1-4);
• 7º - LIVRO DA VIDA (Ap. 20.12).

III – COMO SERÁ O JUÍZO FINAL

Em Ap 20.11-15 o apóstolo João descreve detalhes de como se dará o Juízo Final. Vejamos:

 3.1 “E vi um grande trono branco” (Ap 20.11a).
 “A palavra ‘trono’ ou ‘tronos’, no grego, é ‘thonos’. É usada no Novo Testamento com o sentido de ‘trono real’ (Lc 1.32,52), ou com o sentido de ‘tribunal judicial’ (Mt 19.28; Lc 22.30). “Em Apocalipse 20.11-15 João descreve o cenário de um severo julgamento: um grande trono branco. Ele classifica-o como ‘grande’ por causa da grandeza de quem o ocupa e da importância do julgamento proferido ali; e ‘branco’ por causa da pureza de quem nele se assenta e da justiça que nele ocorrerá” (LAHAYE, 2008, p. 252).

3.2 “... e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11b).
Assim como o sol, ao nascer, ofusca a luz da lua e das estrelas, que não podem ser vistas devido a claridade do sol, o mesmo ocorrerá com a terra e o céu, quando o Filho de Deus se manifestar na sua excelsa glória, para julgar os ímpios (Ap 20.11,12) e os anjos caídos (2Pe 2.4; Jd 6). A glória e o esplendor desse trono é tão imensa, que até mesmo o céu e a terra serão ofuscados diante da imensidão do Trono Branco.

3.3 “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono” (Ap 20.12).
 No julgamento do Trono Branco, os ímpios de todas as classes sociais hão de ressuscitar para serem julgados (At 17.31; Rm 2.16; 1Pe 4.5). A expressão “grandes” e “pequenos” refere-se a posição social que a pessoa ocupou quando viveu na terra. Os “grandes” são os reis, os imperadores, os presidentes, os governadores, os ministros; enquanto que os “pequenos” são os servos, os pobres, as pessoas simples, os mendigos, etc. Isto nos ensina que no julgamento do Trono Branco não haverá acepção de pessoas (At 10.34; 1Pe 1.17).

3.4 “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia” (Ap 20.13).
Estes mortos saídos do mar são aqueles que morreram afogados, ou foram lançados ao mar, depois de mortos, e que nunca foram encontrados e por isso não foram sepultados. “Quanto ao vocábulo ‘morte’ tem um sentido figurado. Trata-se de uma metonímia (figura de linguagem expressa pelo emprego da causa pelo efeito ou do símbolo pela realidade), numa alusão a todos os corpos de ímpios, oriundos de todas as partes da Terra, seja qual for a condição deles. Todos ressuscitarão para comparecer perante o Justo Juiz” (Fp 2.10,11; 2Tm 4.1) (ZIBORDI, 2008, p. 547).

3.5 “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.14).
 “É provável que este versículo seja o cumprimento real, daquilo que profetizou Is 25.8, e citado por Paulo em seu argumento sobre a ressurreição, em 1Co 15.26, onde é descrito que o ‘...último inimigo que há de ser aniquilado é a morte’. Isso significa um triunfo total de Cristo e dos santos. A morte, como aliada do pecado, será destruída juntamente com o pecado; o Hades não envolverá mais terrores, para os santos nos céus, pois a morte não mais existirá (Hb 2.15; Ap 21.4)” (SILVA, 2010, p. 183).

 3.6 “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15). “A palavra hebraica que descreve o lago de fogo no AT é ‘tofete’ (Is 30.33; Jr 7.31-32) e, no NT é ‘geena’ (Mt 5.22,29,30; 10.26; 23.14,15,33). Jesus empregou o termo ‘geena’ 11 vezes (Mt 5.22, 29, 30; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5). Em cada caso, Jesus advertiu sobre as consequências do pecado. Ele descreve este lugar como o local ‘...onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga’ (Mc 9.46)” (SILVA, 2010, p. 184).

CONCLUSÃO

 Depois do Reino Milenial, após a última revolta de Satanás, o Senhor Jesus, mais uma vez, sentará no Trono, desta feita para julgar os ímpios e os anjos caídos, juntamente com a Sua Igreja. E, aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida, serão lançados no Lago de Fogo e sofrerão eternamente. REFERÊNCIAS • GILBERTO, Antônio. O Calendário da Profecia. CPAD. • LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. CPAD. • RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas.

Fonte:http://portal.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/cod/423
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Dinâmica para Adolescentes– Eu no mundo ou o mundo em mim?




Dinâmica – Eu no mundo ou o mundo em mim?


*Ideal para palestras com adolescentes que tratem desta correlação.
Material:
*uma folha branca de ofício ou A4.
*uma folha de papel de cor escura (preta,azul,vermelha e etc) do mesmo tamanho.
*Cola.
1 – Convide um adolescente para vir a frente e dê o papel branco. Diga que aquele papel é ele como cristão, se refere à sua vida com Deus no dia a dia se preparando para a vida eterna. Foi resgatado por Cristo e precisa viver assim…..branco, limpo, sem mancha.
2 – Ao outro dê o papel colorido. Diga que significa o mundo com toda sua beleza, ofertas e oportunidades. Festas, diversões, músicas, vocabulários (palavrões e/ou gírias), namoros com incrédulos, ficar e etc. (explore bem ao nível do contexto adolescente, mas não exagere).
3 – Agora vá passando a cola pelo papel branco e dizendo que ela significa as ofertas do mundo em sua vida; que vai ouvindo, se deixando levar pela influência de amigos, provocações do diabo. (espalhe cola por todo papel). Não se esqueça que tem de ser passada a cola NO BRANCO.
4 – Agora peça os dois adolescentes para juntarem os papéis. Diga que é o salvo se deixando influenciar pelo mundo.
5 -Alise com a mão prescionando os dois. É o mundo insistindo e o adolescente alí se deixando ouvir e ver tudo; parado, sem reagir, sem procurar ajuda de alguém (líder, pastor, pais, crentes de confiança e etc). Permaneça até perceber que colou.
6 – Agora puxe o PAPEL BRANCO. É o adolescente tentando sair e…….é tarde demais, o mundo o influenciou, esta escrevizando, já tirou pedaço ( a fé, o temor, a obediencia, ointeresse pelas coisas de Deus. vai machucar, vai ferir, vai doer e pode até matar (às vezes vai arrancar pedaço no papel branco).
MENSAGEM
*Não dê lugar para o mundo em sua vida.
*Cuidado, o mundo é cruel e só se mostra bonzinho para te cativar.
*Talvez não dê tempo de reotrnar antes de ser destruido.
*Não se brinca com Deus e nem facilita com o diabo.
Termine com este texto de Provérbios 14:12.
Se você está aqui, numa situação semelhante, é porque Deus está te dando uma chance e dee aproveitá-la sem perder tempo.
Faça um convite ao arrependimento e conserto, ore COM eles e POR eles.
NÃO SE ESQUEÇA
Um líder deve ser de máxima confiança para confidencias e muito sábio para resolver coisas que não está no alcance dele, mas que pode ajudar a pessoa não fracassar quando for disciplinada.
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DINÂMICA DA LIÇÃO 11- ADULTOS - O JUÍZO FINAL- 1º TRIM. 2016



Dinâmica: Escapando do Juízo Final

Objetivo:
Refletir a respeito da forma pela qual podemos escapar do juízo final.
Material didático:
1 folha de papel 40 kg
Pincel atômico
Lápis ou canetas
Papel A4 ou ofício
Atividade didática:
Antes da aula:
Confeccione um cartaz em folha de papel 40 kg as seguintes informações:
Pessoas e elementos do Juízo Final
Juiz: Jesus Cristo.
Réus: Todo os que rejeitaram a graça de Deus para viver uma vida de pecado.
Advogado: Não haverá.
Acusação: Vida de pecado.
Provas: Livro com registro de nossos atos e pensamentos
Sentença: Condenação
Local para cumprir a sentença: Lago de Fogo
Tempo: Eternidade.
Durante a aula:
- Explique que em um julgamento, há um juiz, um réu, advogados, acusações, provas, sentença, local e tempo para pagar a pena.
- Em seguida apresente o cartaz com esses dados de forma mais esclarecedora. Após a exibição e explicação divida a turma em dois grupos. Após a divisão relembre a turma que os motivos pelos quais as pessoas irão enfrentar esse tribunal são dois: Rejeição a graça de Deus e viver uma vida de pecado. Agora dê a cada grupo a seguinte tarefa: O primeiro grupo irá escrever quando é que o cristão pode está rejeitando a graça de Deus, e o segundo o que fazer para não viver uma vida de pecado. Dê a cada grupo cinco minutos. Logo após cada grupo deverá apresentar as suas conclusões. Faça a ressalva que achar necessário.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!


Fonte: http://euvoupraebd.blogspot.com/2016/03/dinamica-da-licao-11-o-juizo-final.html#ixzz42LbMuvfv
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sexta-feira, 4 de março de 2016

LIÇÃO 10 – MILÊNIO - UM TEMPO GLORIOSO PARA A TERRA - 1º TRIM/2016



LIÇÃO 10 – MILÊNIO - UM TEMPO GLORIOSO PARA A TERRA - 1º TRIM/2016 (Ap 20.1-6)

INTRODUÇÃO
 Nesta lição, traremos uma definição do Milênio. Destacaremos as três principais escolas de interpretação acerca desse evento escatológico, destacando a que mais se harmoniza com as Escrituras; responderemos com o devido respaldo bíblico os questionamentos que envolvem esta sétima dispensação; e, por fim, o que será o Milênio para Israel.

I – O QUE É O MILÊNIO “O Milênio será o Reino com duração de mil anos a ser instaurado, na terra, pelo Senhor Jesus, logo após o arrebatamento da Igreja e do término da Grande Tribulação (Ap 20.4-6). Trata-se de um reino literal, cujo principal objetivo é a exaltação de Jesus não somente como o Messias de Israel e de todas as demais nações. De acordo com as profecias, pode-se conceber o futuro do Reino de Deus de duas formas distintas: 1) Em sua realização milenial. O Reino de Deus materializar-se-á no estabelecimento do Milênio. Expresso em termos materiais, terá como objetivo reverter a maldição que, desde o Éden, vem destruindo o mundo e toda a sua economia. O Milênio representará o auge da história terrena e o ápice da intervenção divina nos negócios humanos (Is 2; 11; 35). 2) Em sua realização eternal. Nesta fase, que se dará logo após o Juízo Final, o Reino de Deus traduzir-se-á na união eterna entre Cristo e a sua Igreja; será a Nova Jerusalém com toda as bem-aventuranças que o Pai Celeste reservou-nos (Ap 21)” (ANDRADE, sd, p. 109 – acréscimo nosso).

 II – AS TRÊS PRINCIPAIS ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO ACERCA DO MILÊNIO Existem pelo menos três Escolas de interpretação acerca do Milênio. Abaixo destacaremos de forma detalhada cada um delas, afim de verificarmos qual a mais coerente com as Escrituras: 2.1 Amilenismo. “Apresentada por Agostinho, ela sustenta que não haverá um reino literal futuro de Cristo sobre a Terra, de mil anos de duração, mas que o Milênio se refere a presente era. Como essa posição não oferecia uma interpretação literal das passagens milenares, foi designada como amilenista a partir do século XX. A interpretação amilenista oferece várias explicações para o cumprimento das profecias ligadas ao milênio. A mais popular, a explicação agostiniana, relaciona os mil anos à presente dispensação como um reino espiritual em que Cristo domina sobre os corações dos crentes ou é materializado no progresso do Evangelho na Igreja” (WALVOORD, 2002, p. 14). 2.2 Pós-milenismo. “Segundo esta linha de interpretação, a segunda vinda de Cristo ocorrerá depois do Milênio. A pregação do evangelho pela Igreja irá trazer um tempo de paz e prosperidade, e o conhecimento do Senhor encherá toda a terra. Considera-se a duração desse período como sendo de aproximadamente mil anos. Esta teoria foi promulgada pela primeira vez na Inglaterra pelos ensinos de Daniel Whitby (1638-1726). Ela foi bem popular até que a Primeira Guerra Mundial trouxe uma desilusão aos homens, que perceberam que no final o evangelho não seria aceito por todos, e que a humanidade não estava progredindo moralmente” (WYCLIFFE, 2007, p. 1272). 2.3 Pré-milenismo. Segundo esta doutrina, o Senhor Jesus virá no final da Grande Tribulação, com a sua igreja, para estabelecer seu Reino Milenial na terra de maneira literal. Esta Escola de interpretação bíblica é a mais coerente e aceita por nós, por algumas razões: (a) as Escrituras ensinam que o reino sobre o qual Cristo reinará terá a duração de mil (Ap 20.4-6). A interpretação pré-milenialista ensina que será um reino literal sob a égide de Cristo, que perdurará por mil anos; (b) Tal posição se fundamenta também nas inúmeras profecias messiânicas encontradas no AT (Gn 49.10; Sl 2-1-12; Is 9.6,7; 11 e 12; Dn 2.44,45); (c) Esta foi também a posição predominante na Igreja Primitiva (Lc 1.31-3; I Co 15.24; II Tm 4.1; Ap 11.15); (d) Os pais da igreja, tais como: “Papias, discípulo de João era milenista. Justino Mártir, que viveu em Éfeso cerca de 135 d.C. também (CHAMPLIN, 2004, p. 276); e, (e) A passagem de (Ap 20.1,2) deixa bem claro que Satanás não estará simplesmente restrito, como ensinam alguns, mas permanecerá totalmente inativo durante o Milênio. Em contraste com isso, o NT ensina que ele está ativo na presente dispensação (II Co 4.3,4; I Ts 2.18; I Pe 5.8)” (WALVOORD, 2002, p. 543).

III – QUEM REINARÁ SOBRE A TERRA As profecias nos mostram que o Messias, Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, estará reinando literalmente na terra durante este período e eternamente (Is 2.2-4; 9.3-7; 11.1-10; 16.5; 24.21-23; 31.4-32.2; 42.1-7,13; 49.1-7; 51.4,5; 60.12; Dn 2.44; 7.15-28; Ob 17-21; Mq 4.1-8; 5.2-5,15; Sf 3.9-10,18,19; Zc 9.10-15; 14.16,17). “É evidente que não há e nunca haverá um reino teocrático na terra sem a presença pessoal e manifesta do Senhor Jesus Cristo. Toda a era depende de Seu retorno a terra como prometido. Tudo o que existe no milênio tem origem no Rei revelado. O milênio não poderia existir sem a manifestação de Cristo, de quem depende toda a era milenar” (PENTECOST, sd, p. 488).

IV – O QUE ACONTECERÁ NO MILÊNIO “Na era milenar a justiça divina deverá ser demonstrada (Is 11.5; 32.1; Jr 23.6; Dn 9.24). Será também o teste final de Deus para a humanidade nas circunstâncias ideais. Todos os recursos de tentação serão retirados para que o homem demonstre o que ele de fato é, independentemente da influência satânica. A fim de que possa haver a manifestação completa da justiça e o teste da humanidade livre da tentação externa, Satanás será afastado desta esfera. Logo, na segunda vinda, ele será preso e tirado de cena durante todo o período milenar” (PENTECOST, sd, p. 487).

V - ONDE SERÁ A SEDE DO GOVERNO DE CRISTO Embora o reino do Messias seja universal, a sede do seu governo será em Jerusalém: “[...] de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor” (Is 2.3). O sacerdote Melquisedeque reinou nesta cidade (Gn 14.18). Davi fez de Jerusalém a sede do seu governo, ao ponto de ser chamada de Cidade de Davi (II Sm 5.7; I Rs 2.10; I Cr 13.13; 15.1). O nome Jerusalém significa: “habitação da paz” e Jesus é chamado profeticamente de Príncipe da paz (Is 9.6). Portanto, ele reinará sobre o mundo a partir de Jerusalém.

VI – CARACTERÍSTICAS DO REINO DE CRISTO A Bíblia nos mostra que o reino de Cristo terá as seguintes características: 6.1 Justiça. Graças à presença do Messias, Jerusalém será a fonte da qual toda a justiça do milênio emanará em glória (Is 62.1c-,2a). Sião será chamada “cidade de justiça” (Is 1.26), e estará cheia de direito e justiça (Is 33.5). A justiça será o termo descritivo que caracterizará o governo do Messias como um todo. Cristo será um rei que rege com justiça (Is 32.1). 6.2 Paz. A paz nacional e individual é fruto do reino do Messias (Is 2.4; 9.4-7; 11.6-9; 32.17,18; 33.5,6; 54.13; 55.12; 60.18; 65.25; 66.12; Ez 28.26; 34.25,28; Os 2.18; Mq 4.2,3; Zc 9.10). 6.3 Alegria. A plenitude da alegria será marca característica da era milenar (Is 9.3,4; 12.3-6; 14.7,8; 25.8,9; 30.29; 42.1,10-12; 52.9; 60.15; 61.7,10; 65.18,19; 66.10-14; Jr 30.18,19; 31.13,14; Sf 3.14-17; Zc 8.18,19; 10.6,7).

 VII – OS PARTICIPANTES DO MILÊNIO As pessoas inclusas no reino milenial de Cristo serão os santos da Grande Tribulação: judeus e gentios, tanto vivos como ressurretos (Mt 24.32-40; Ap 20.4) e a Igreja do Senhor Jesus Cristo com corpo glorioso (Ap 1.6; 2.6; 5.10). Embora somente os remidos possam entrar no reino do Messias, os santos vivos que escaparem da Tribulação adentrarão o reino em seus corpos naturais e com a capacidade de procriar. As crianças que nascerem durante o Milênio precisarão de salvação, que lhes será oferecida por intermédio de Israel (LAHAYE, 2010, pp. 149-150 – acréscimo nosso).

 VIII – O QUE SERÁ O MILÊNIO PARA ISRAEL Segundo o teólogo Pentecost (sd, p. 486), esse período verá o cumprimento completo de todas as alianças que Deus fez com o povo de Israel. Observa-se, assim, que a era milenar traz consigo pleno cumprimento de todas as promessas de Deus para com a nação de Israel, como veremos a seguir. Notemos: 8.1 A aliança abraâmica. As promessas da aliança abraâmica a respeito da terra e da descendência são cumpridas na era milenar (Is 10.21,22; Jr 30.22; 32.38; Ez 34.24,30,31; Mq 7.19,20; Zc 13.9; Ml 3.16-18). A perpetuidade de Israel, sua posse total da terra e sua herança das bênçãos estão diretamente relacionadas ao cumprimento desta aliança. 8.2 A aliança davídica. As promessas da aliança davídica a respeito do rei, do trono e da casa real são cumpridas pelo Messias na era milenar (Is 11.1,2; 55.3,11; Jr 23.5-8; 33.20-26; Ez 34.23-25; 37.23,24; Os 3.5; Mq 4.7,8). O fato de Israel possuir um reino, governado pelo Filho de Davi, baseia-se nessa aliança davídica. 8.3 A aliança palestina. As promessas da aliança palestina a respeito da ocupação da terra são cumpridas por Israel na era milenar (Is 11.11,12; 65.9; Ez 16.60-63; 36.28,29; 39.28; Os 1.10-2.1; Mq 2.12; Zc 10.6). Essas referências à ocupação da terra prometem o cumprimento da aliança palestina. 8.4 A nova aliança. As promessas da nova aliança no tocante a um novo coração, ao perdão dos pecados e à plenitude do Espírito Santo são cumpridas para com a nação convertida na era milenar (Jr 31.31-34; 32.35-39; Ez 11.18-20; 16.60-63; 37.26; Rm 11.26-29). Todas as bênçãos espirituais que Israel recebe são cumprimento dessa aliança.

CONCLUSÃO Por ocasião da segunda fase da segunda vinda, Cristo descerá com a Sua igreja para implantar o seu Reino Milenial na terra, a fim de cumprir a promessa feita a nação de Israel. Sob o governo teocrático, esse período de mil anos  literais será marcado pela justiça paz e alegria no Espírito Santo para todos os homens.
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